Estrutura ósteo-articular, ligamentar e muscular do pé
O pé humano é composto de 26 ossos assim distribuídos: sete ossos do tarso (tálus, calcâneo, cubóide e os três cuneiformes); cincos ossos do metatarso; 14 falanges (três para cada um dos dedos, exceto para o hálux, que tem apenas duas).
Os ossos são mantidos unidos através dos ligamentos, que são em se totalizam em um número de 107, formando as articulações. No pé, as articulações são em número de 33: articulação superior do tornozelo, articulação subtalar, articulação transversa do tarso, articulações tarsometatarsianas, articulações metatarsofalangeanas, articulações interfalangeanas.
Os movimentos do pé são realizados pelos músculos. Os músculos são classificados em extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos possuem origem abaixo do joelho e inserção no pé, e realizam os movimentos do tornozelo como dorsiflexão, a plantiflexão, a inversão e eversão, além de atuarem na movimentação dos artelhos (dedos). Os músculos intrínsecos são representados pelos que se originam abaixo da articulação do tornozelo, podendo situar-se no dorso ou na planta do pé, estes músculos realizam a movimentação dos artelhos.
CIRCULAÇÃO
O sangue que irriga os pés percorre uma longa rota arterial. Após suprir a região com oxigênio e nutrientes, ele volta por veias ao coração, levando produtos residuais.
O suprimento arterial do pé é fornecido principalmente pela artéria tibial posterior e tibial anterior. A artéria tibial posterior dividi-se a nível inframaleolar em artéria plantar medial e lateral, que suprem a planta do pé e formam o arco plantar. Próximo a sua origem, a artéria tibial posterior fornece a artéria fibular, que irriga os músculos do compartimento lateral da perna. A artéria tibial anterior irriga os músculos anteriores da perna, passa em frente ao tornozelo e termina no dorso do pé como artéria dorsal do pé ou pediosa. Ramos desta artéria irrigam o dorso do pé e se anastomosam com o arco plantar, na planta do pé. Através do arco plantar há uma intercomunicação entre estas três artérias, formando as artérias metatársicas e posteriormente as digitais, que são responsáveis pela irrigação anterior do ante-pé e dos pododáctilos (dedos).
O retorno venoso é feito pelas veias digitais dorsais e plantares, posteriormente seguem como veias metatársicas que confluem para formar os arcos venosos. Na planta do pé formam as veias plantares mediais e laterais, posteriormente seguem como veias tíbias posteriores. No dorso do pé formam as veias safena magna e parva e veias tibiais anteriores.
O sangue que irriga os pés percorre uma longa rota arterial. Após suprir a região com oxigênio e nutrientes, ele volta por veias ao coração, levando produtos residuais.
O suprimento arterial do pé é fornecido principalmente pela artéria tibial posterior e tibial anterior. A artéria tibial posterior dividi-se a nível inframaleolar em artéria plantar medial e lateral, que suprem a planta do pé e formam o arco plantar. Próximo a sua origem, a artéria tibial posterior fornece a artéria fibular, que irriga os músculos do compartimento lateral da perna. A artéria tibial anterior irriga os músculos anteriores da perna, passa em frente ao tornozelo e termina no dorso do pé como artéria dorsal do pé ou pediosa. Ramos desta artéria irrigam o dorso do pé e se anastomosam com o arco plantar, na planta do pé. Através do arco plantar há uma intercomunicação entre estas três artérias, formando as artérias metatársicas e posteriormente as digitais, que são responsáveis pela irrigação anterior do ante-pé e dos pododáctilos (dedos).
O retorno venoso é feito pelas veias digitais dorsais e plantares, posteriormente seguem como veias metatársicas que confluem para formar os arcos venosos. Na planta do pé formam as veias plantares mediais e laterais, posteriormente seguem como veias tíbias posteriores. No dorso do pé formam as veias safena magna e parva e veias tibiais anteriores.
INERVAÇÃO
Os nervos tibial, fibular e safeno que vão da perna ao pé inervam os músculos que realizam os movimentos do tornozelo e dos dedos. Além disso, captam mensagens dos receptores sensoriais localizados na pele do pé.
O nervo tibial dividi-se em nervo plantar medial e plantar lateral. O nervo plantar medial inerva a pele da sola do pé e os músculos adjacentes ao hálux. O nervo plantar lateral inerva a pele e os músculos dos outros quatro dedos do pé.
O nervo fibular controla os músculos dorsiflexores do pé e recebe sensações da parte anterior da perna e do pé.
Ramos do nervo safeno suprem a pele e fáscia na frente do joelho, da perna e do pé até a base do hálux.
Os nervos tibial, fibular e safeno que vão da perna ao pé inervam os músculos que realizam os movimentos do tornozelo e dos dedos. Além disso, captam mensagens dos receptores sensoriais localizados na pele do pé.
O nervo tibial dividi-se em nervo plantar medial e plantar lateral. O nervo plantar medial inerva a pele da sola do pé e os músculos adjacentes ao hálux. O nervo plantar lateral inerva a pele e os músculos dos outros quatro dedos do pé.
O nervo fibular controla os músculos dorsiflexores do pé e recebe sensações da parte anterior da perna e do pé.
Ramos do nervo safeno suprem a pele e fáscia na frente do joelho, da perna e do pé até a base do hálux.
MOVIMENTOS DO TORNOZELO E PÉ
Dorsiflexão é o movimento de aproximação do dorso do pé à parte anterior da perna. A amplitude desse movimento é em torno de 20°. Os músculos que atuam neste movimento são o tibial anterior, o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro.
Plantiflexão consiste em abaixar o pé procurando alinhá-lo em maior eixo com a perna, elevando o calcanhar do chão. A amplitude média desse movimento é de 50°. Esse movimento é realizado principalmente pelos músculos sóleo e gastrocnêmios.
Inversão ocorre quando a borda medial do pé dirige-se em direção a parte medial da perna. A amplitude máxima deste movimento é de 20°. Realizado principalmente pelo músculo tibial posterior, e auxiliado pelos músculos gastrocnêmios, sóleo e flexor longo dos dedos.
Eversão ocorre quando a borda lateral do pé dirige-se em direção a parte lateral da perna. A amplitude máxima é de 5°. Realizado principalmente pelos músculos fibular curto e longo, auxiliado pelos músculos extensor longo dos dedos e fibular terceiro.
Abdução é o movimento que ocorre no plano transverso, com os artelhos apontando para fora.
A adução consiste no movimento oposto, de apontar os artelhos para dentro.
Pronação este movimento é triplanar, ocorre com uma combinação de movimentos sendo formado por uma eversão do calcâneo, abdução e dorsiflexão, onde o calcâneo move-se em relação ao tálus.
A adução consiste no movimento oposto, de apontar os artelhos para dentro.
Pronação este movimento é triplanar, ocorre com uma combinação de movimentos sendo formado por uma eversão do calcâneo, abdução e dorsiflexão, onde o calcâneo move-se em relação ao tálus.
Supinação é o oposto da pronação, ocorrendo uma inversão do calcâneo, adução e flexão plantar.
BIOMECÂNICA
PODOLOGIA
CUIDADOS A TER
O verão é tempo de usar sandálias e chinelos, deixando os pés à mostra. Muita gente, porém, fica envergonhada de exibir os pés incomodada com as rachaduras e os calos. Mas é difícil ficar com sapatos fechados no calor. Inclusive, a estação é ideal para tratar as doenças dos pés. Juntamente com as micoses e rachaduras, as micoses de pele e de unha, as desidroses e as verrugas plantares são os problemas que mais acometem tanto os homens como as mulheres.
No inverno, quando se usam mais sapatos fechados, essas doenças costumam
aparecer com mais frequência. No entanto, também no verão, sapatos de salto alto são vilões quando o assunto são pés sedosos. Procure optar por sapatos confortáveis e deixe os pés respirarem. “Em casa, o ideal é andar de chinelos ou até mesmo descalço se estiver em uma região segura e limpa. Evite que os pés fiquem fechados”, completa. Gaste parte de sua rotina para cuidar dos pés. Além da saúde dessa parte do corpo, você poderá ter momentos de relaxamento. No mais, procure higienizar bem os pés, lixá-los sempre que possível e mantê-los bem hidratados. Com esses cuidados, você poderá colocá-los de fora e arrasar no verão.
A desidrose se caracteriza por erupções com bolhas e descamação que ocorrem na planta do pé, ocasionando pequenos incómodos e até mesmo dor local e dificuldade de caminhar.
As verrugas plantares, bastante frequentes, são lesões ásperas, às vezes dolorosas, que aparecem na planta dos pés, como o nome indica. São infecções virais. Já as micoses são infecções causadas por fungos, que criam colónias principalmente pela humidade na região.
PESO
As calosidades são resultantes de traumatismo repetido em determinado local, que pode ser causado tanto por sapatos apertados quanto por deformidade específica do pés ou problemas posturais. “A pessoa coloca todo o peso do corpo sobre uma determinada região porque a postura está alterada, levando ao trauma de certas áreas”, esclarece o dermatologista
Francisco Duarte Vieira.
A pressão em determinado local do pé pode provocar as rachaduras.O problema também é causado por ressecamento e espessamento da pele, que fica mais grossa e mais propensa às fissuras. Para ter pés bonitos e sedosos, o dermatologista orienta que se examinem periodicamente os pés e, no aparecimento de lesões, o indicado é procurar auxílio médico. As pessoas com diabetes devem redobrar os cuidados. “Como elas têm a cicatrização mais difícil, a atenção tem que ser redobrada”, pontua o dermatologista.
FIQUE ATENTO
Micoses de pele ou de unha
A Doença
- São infecções causadas por fungos.
Pés húmidos e o uso de sapatos fechados aumentam as chances de contraí-las.
O Tratamento
- É indicado o uso de antifúngicos que podem ser administrados de forma local, como pomadas e esmaltes, ou oral dependendo da gravidade e intensidade do problema.
Desidrose
A Doença
- Caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas sobre pele descamada ou avermelhada. Têm causas diferentes, mas podem ser propiciadas por infecções fúngicas e sudorese acentuada.
O Tratamento
- Mantenha os cuidados de higiene local.
Pode ser necessário o uso de cremes à base de anti-inflamatórios. Também pode ser indicado o uso de antibiótico local se houver infecção secundária.
Verrugas plantares
A Doença
- São infecções virais e as lesões são auto-contagiosas. Isso quer dizer que são repassadas quando se encosta em outras partes dos pés.
O Tratamento
- Devem ser cauterizadas por meio de ácidos (cauterização química), electrocautério
(corrente eléctrica) ou congeladas com nitrogénio líquido (crio terapia).
Calosidades
A Doença
- São causadas por traumatismo repetido em determinado local.
Geralmente, aparecem devido ao uso de sapatos apertados ou deformidades específicas do pé.
O Tratamento
- Devem ser retiradas por meio de raspagem no local. Em alguns casos, é indicada a cirurgia.
O mais importante no tratamento é remover o fator que está causando o trauma repetido.
Rachaduras
A Doença
-São causadas por excesso de pressão em determinada região, pelo ressecamento e espessamento da pele.
O Tratamento
- Desbastar (raspar) e lixar a área atingida. Depois, procure hidratar adequadamente. Use um bom hidratante para os pés, pois a pele da região é mais grossa e requer mais cuidado.
CUIDADOS
- Mantenha os pés limpos e secos. Faça a higienização adequada na hora do banho e enxugue direito os pés, principalmente entre os dedos.
- Evite usar o mesmo calçado todos os dias para que tenha tempo de secar.
- Lave os sapatos fechados, principalmente os tênis, pelo menos uma vez por mês.
- Evite tirar cutículas dos pés para não causar traumatismos e fissuras por onde podem penetrar bactérias e fungos.
- Em caminhadas longas, esteja adequadamente calçado para não machucar os pés.
- Examine periodicamente os pés e, em caso de aparecimento de lesões, procure auxílio médico.
Perfeito. Gostei muito das informações. Irá me ajudar bastante.
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